Nos últimos oito anos os investimentos em educação no Brasil atingiram uma proporção da renda nacional elevada para padrões mundiais, subindo de 4,6% para 6,6% do PIB (Produto Interno Bruto).
Os dados foram apurados pelo governo e relativos ao ano de 2013 e divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo. Em valores de hoje, algo como R$ 360 bilhões anuais. Segundo o levantamento, esse percentual supera a média de 5,6% apurada em 2011, dado mais recente, entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na maior parte ricos.
Apesar de sabermos que ainda está longe do ideal, o índice revela que o Brasil destina uma parcela de sua renda superior, por exemplo, à reservada pelos EUA.
De acordo com matéria, ao longo da última década, o gasto anual de União, Estados e municípios por estudante da rede pública quase triplicou: de R$ 2.213 em 2003, em valores corrigidos, para R$ 6.203 em 2013.
A meta fixada em lei é atingir 10% do PIB até 2024. “Saímos de um patamar baixo, estamos num intermediário e o crescimento [de verbas] terá que vir com o melhor uso de recursos”, disse Chico Soares, presidente do Inep, órgão do MEC responsável por coletar estatísticas da educação no país.