Histórico

2005

JANEIRO – o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) foi instituído pela Lei1. O Plano foi negociado pela representação sindical nacional – a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil (Fasubra Sindical) – com o Ministério da Educação.

MARÇO – foi implantada a nova matriz salarial, com piso de R$701,98, step constante de 3% (step (diferença) linear entre todos os padrões de vencimento) e 39 padrões de vencimento, transpondo todos os servidores do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos – PUCRCE para o PCCTAE. Os servidores Técnicos de Nível Superior, localizados como Classe E, sofreram severas distorções salariais: congelamento, regressão na carreira, vencimento além dos piores piso e teto de todas as tabelas salariais do funcionalismo federal. Teve início o MOVIMENTO TNS.

JUNHO – o I Fórum TNS das IFES, em Ouro Preto/MG, convocado pela Fasubra, definiu as bandeiras de luta do movimento TNS. A primeira lista de discussão nacional, a TNS-BR, que permitiu a interlocução com TNS de todo o país, foi criada por TNS da UFV.

AGOSTO – o II Fórum Nacional TNS, em Goiânia/GO, deliberou pela estratégia de alteração da matriz salarial do PCCTAE , com referência do piso histórico de 10 salários-mínimos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos – PUCRCE, vigente antes do PCCTAE. Os TNS Cosmo José Balbino (UnB), Edílson Willian Lopes (UFLA), José Coriolano A. da Silveira (UFPB) e Paulo Sérgio Nunes Menezes (UFG) foram indicados para participar das reuniões de negociações com o MEC, Fasubra e ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior.

AGOSTO – A Plenária da Fasubra reconhece o Fórum NS como instrumento de luta da categoria.

NOVEMBRO – coordenadores se reuniram com representantes da ANDIFES, reivindicando uma gratificação emergencial. Foram enviados ofícios à Fasubra, MEC e bancadas estaduais de parlamentares.

DEZEMBRO – a quebra da linearidade saiu vencedora em votação na Plenária da Fasubra. A tabela para progressão por capacitação profissional (Anexo III) foi corrigida, retirando o limite de carga horária para o nível VI (Aperfeiçoamento, inferior a 360 horas para Aperfeiçoamento ou curso de capacitação superior a 180 horas).

2006

JANEIRO – a mudança do step de 3,0 para 3,6% não representou nenhum ganho real para os TNS – o aumento foi absorvido pelo VBC. A ANDIFES buscou diálogo com o governo para viabilizar uma gratificação emergencial para os TNS, mas a Fasubra se contrapôs a qualquer tipo de gratificação e desautorizou a ANDIFES na defesa dos TNS.

MARÇOIII Fórum Nacional do Nível Superior, em Goiânia/GO, reivindicou o estabelecimento imediato de um piso de 10 salários-mínimos para os técnicos de nível superior, representação nas mesas de negociações com o governo, ampliação do número de Coordenadores do movimento e preparativos para o XIX CONFASUBRA.

MAIO –TNS da UFV elaboram um manifesto com a proposta de gratificação de antecipação da reestruturação da tabela, no valor de 40% do vencimento básico.

JUNHO – foi criada uma nova lista de discussão nacional (virtual) por TNS da UFF, possibilitando a expansão do movimento. Foram implantadas as progressões por capacitação (Anexo III) e incentivo à qualificação (Anexo IV), na época, de 5 a 20%.

JULHO A DEZEMBRO – Durante o segundo semestre, o debate sobre o PCCTAE se deu entre duas posições: o caminho “por dentro” (Movimento TNS como parte da FASUBRA) x o movimento “por fora” (Movimento TNS independente). A criação da ATENS-UFMS foi aprovada.

SETEMBRO – foi realizado o IV Fórum NS das IFES, em Belo Horizonte/MG, onde foi delimitada toda a estratégia de luta do movimento por dentro da Fasubra, estabelecendo posições de reconhecimento de sua legitimidade, inclusive nas pautas junto ao Governo, Andifes, Reitorias e parlamentares.

DEZEMBRO – XIX CONFASUBRA reelege a Direção Nacional e ignora as lutas do Movimento TNS, deixando de levar à votação as propostas dos TNS que haviam sido aprovadas no III Fórum Nacional do Nível Superior, em Goiânia/GO, em março deste ano.

2007

MARÇO – tiveram início as discussões para criação de Associações Locais, como meio de formalizar o Movimento e organizar os TNS em cada Universidade.

MAIO – o chamado CENÁRIO 2 foi aprovado em Plenária da Fasubra. Esta formulação determinava que todo recurso destinado pelo governo para a carreira do PCCTAE, deveria ser distribuído de forma a fazer com que todas as Classes chegassem aos seus pisos desejados ao mesmo tempo. Na prática, representou a quebra da linearidade da tabela. Entretanto, a Direção Nacional da FASUBRA jamais encaminhou essa decisão de plenária nas mesas de negociação. Foi deflagrada greve da categoria no dia 28 de maio. Esta greve durou 100 dias.

AGOSTO – criação da ATENS UFRN no dia 07/08/2007 e criação da ATENS UFV em 29/08/2007 como Associações Locais.

SETEMBRO – foi assinado o Termo de Compromisso entre o governo – por meio do Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sr. Duvanier Paiva e do Secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Sr. Ronaldo Mota – e a Fasubra, cuja reestruturação da matriz salarial contemplou os Técnicos de Nível Superior com um percentual final de 104,55% sobre o salário vigente e a alteração de 10 steps entre a classe D e E. A Fasubra não concordou com a distribuição equitativa dos recursos e insistiu em manter um reajuste linear, até ser derrotada pela posição do governo. Os índices não foram lineares, como queria a Federação, não foram absorvidos pelo VBC e foram implementados em 3 etapas: maio/2008, julho/2009 e julho/2010. Esta foi a primeira grande conquista dos TNS, que conseguiram a quebra da linearidade, bandeira de luta definida desde II Fórum, em agosto de 2005.

NOVEMBRO – foi realizado o I Fórum dos Técnicos de Nível Superior da UFPA, integrados com os NS da UFRA, com o intuito de organizar a representação dos TNS localmente.

DEZEMBRO – foi realizado o I Fórum dos Técnicos de Níveis Superior das Instituições Federais de Ensino da Região Sudeste, realizado em Viçosa/MG com pauta sobre a identidade dos TNS, perspectiva do movimento e construção do futuro, em discussões coletivas que culminaram com a aprovação do Manifesto TNS, elaborado pelos TNS da UFSC.

2008

MARÇO – foi realizado o I Fórum dos Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino de Mato Grosso do Sul, onde foram discutidos o histórico e o momento atual do movimento.

MAIO – foi implantada a nova tabela salarial ampliando de 39 para 41 padrões, com a quebra da linearidade, que distanciou os TNS da classe D. Desta forma, os TNS obtiveram o ganho de 3 steps (3,6% cada) nos salários dos TNS. Fruto do acordo de setembro de 2007, o VBC deixou de ser absorvido pelos reajustes, configurando ganho real. O interstício para Progressão por Mérito Profissional passou de 2 anos para 18 (dezoito) meses e foi extinta a carência de 4 (anos) de efetivo exercício para concessão do Incentivo à Qualificação. A tabela de incentivo à qualificação (Anexo IV) foi alterada, ampliando os percentuais dos cursos de pós-graduação.

O V Fórum Nacional dos TNS das IFE, realizado em Campo Grande/MS, aprovou a criação da ATENS Nacional (Associação), com o objetivo de organizar os servidores de Nível Superior. Foi indicada a Comissão Pró-fundação da ATENS NACIONAL, com os seguintes nomes: Carlos Aurélio Oliveira Gonçalves – CEFET-CE; Raquel Ribeiro de Lima Teixeira – UFMT; Fátima Guiomar Vieira de Britto – UFMG; Lucia Helena Vinhas Ramos – UFF; José Adroaldo Parcianello – UFSM/ATENS Santa Maria; Ronaldo São Romão Sanches – UFMS/ATNS-MS e Michelini Lopes da Mota – UFV/ATENS Viçosa.

NOVEMBRO – o I Encontro Nacional de Dirigentes de Associações de Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino – ENADIFES, realizado em Natal/RN, sob o tema “Construindo Caminhos para a Criação da Associação Nacional”, reuniu 24 dirigentes das Associações de todo o Brasil para traçar estratégias necessárias e a elaboração de um Estatuto para a entidade nacional.

2009

ABRIL – foi realizado o II Encontro Nacional de Dirigentes de Associações de Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino – ENADIFES, em Fortaleza/CE, onde foi definida a criação da Associação Nacional dos Técnicos de Nível Superior (ATENS Nacional).

JULHO – ainda resultante da negociação com o governo, a matriz salarial foi novamente ajustada, passando para 46 padrões de vencimento, deixando os TNS com diferença de 9 padrões da classe D.

SETEMBRO – dirigentes das ATENS UFSM, UFV e UFRN reuniram-se com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (ANDIFES), angariando apoio para a criação de uma entidade nacional em defesa dos TNS.

2010

JULHO – a quebra da linearidade adicionou mais 3 padrões à tabela, distanciou os TNS em 11 padrões em relação à classe D, fixando a matriz salarial em 49 padrões de vencimento.

??? – Criada a Associação Nacional dos Técnicos de Nível Superior (ATENS Nacional), um grande marco do Movimento TNS.

2011

ABRIL – a plenária do I Congresso da ATENS Nacional em Santa Maria/RS, deliberou pela formação de uma nova entidade sindical, política e juridicamente legitimada.

DEZEMBRO – designada a Comissão Pró-Sindicato Nacional, responsável por viabilizar a criação do Sindicato Nacional, com os seguintes membros: Rosa Cavalcante – Presidente (UFRN), Daniel Sales (UFCG), Clóvis Senger (UFSM), Pollyanna Mota (UFV), Eduardo Maffia (UFV) e Edilson Tavares (UFRN).

Neste ano, durante as negociações, o governo ofereceu uma gratificação por desempenho somente aos TNS no valor aproximado de R$ 3.000,00, visando corrigir as distorções do PCCTAE. Os negociadores da Fasubra não aceitaram e esconderam a proposta da base.

2012

JULHO – separada a tabela salarial dos Médicos e Médicos Veterinários, sendo o piso destes cargos reajustado em 100%.

AGOSTO – Fasubra saiu derrotada nas mesas de negociações e assinou um acordo 15% de reposição, distribuídos em três anos (2013 = 5%/2014 = 5%/2015 = 5%), oferecidos pelo governo para todas as entidades sindicais na época.

DEZEMBRO – O ATENS Sindicato Nacional (ATENS SN) é criado em Assembleia no dia 03/12/2012, em Santa Maria/RS, com a seguinte Diretoria Provisória:

Diretor presidente – Edilson Cosme Tavares (UFRN)

Vice-diretor Presidente – Clóvis Clenio Diesel Senger (UFSM)

Secretário Geral – Rosário de Oliveira (UFMG)

Diretor de Administração e Finanças – Helena Regina Schwenck (UFV)

Vice-diretor de Administração e Finanças – Margareth Machado Duarte (UFV)

Diretor de Política Sindical – Frederico Cristiano Gonçalves Mourão (UNB)

Diretor de Política de Carreira – José Adroaldo Parcianello (UFSM)

Diretor Assuntos de Aposentadoria – Maria de Lourdes Pereira Andrade (UFSM)

Diretor Regional Centro – Oeste – Paulo Menezes (UFG)

Diretor Regional Nordeste – Rosa Cavalcante (UFRN)

Diretor Regional Norte – João Henrique Souza de Araújo (UFRA)

Diretor Regional Sudeste – Paulo Edilson Coutinho Marques (UNIRIO)

Diretor Regional Sul – Nelson Rosa (UFRGS)

2013

JANEIRO – alteração no Anexo IV, concede os mesmos percentuais relativos por escolaridade para todas as classes com ganho para os TNS de apenas 3% para cursos de especialização (de 27% para 30%)

FEVEREIRO – criação da ATENS UnB como Associação.

MARÇO – reajuste de 5% referente negociação em agosto de 2012

ABRIL – transformação da ATENS UFRN em Seção Sindical.

JUNHO – transformação da ATENS UFSM em Seção Sindical.

SETEMBRO – ATENS SN encaminhou ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão o Ofício 006/2013-ATENS-SN – Processo de Revisão do PCCTAE – 05100.007296/2013-16, alegando ilegalidade da Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, em virtude de provimento derivado, em que requer tratamento de vencimento paritário aos médicos, conforme piso estabelecido para os profissionais com jornada de 40 horas nos termos da Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012.

NOVEMBRO – Planejamento Estratégico 2014 do ATENS SN, em Belo Horizonte/MG

DEZEMBRO – transformação da ATENS UnB em Seção Sindical.

Requerimento de Registro Sindical protocolizado no Ministério do Trabalho.

2014

JANEIRO – implantado o step 3,70%, conforme Lei Nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012

MARÇO – a primeira Diretoria eleita do ATENS SN é empossada no dia 27 de março, na UFMG, com mandato até março de 2016, tendo como Diretor Presidente Edilson Cosme Tavares (UFRN) e Vice-diretor Presidente Clóvis Clenio Diesel Senger (UFSM).

OUTUBRO I Fórum Nacional do Sindicato Nacional de Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino – ATENS Sindicato Nacional, realizado nos dias 17 e 18 de outubro, em Viçosa/MG, delibera a formação de uma Comissão Permanente de Carreira (CPC) para discutir e apresentar uma proposta concreta para negociação com o governo.

NOVEMBRO – criação da ATENS UFC Seção Sindical

2015

JANEIRO – implantado o step 3,80%, conforme a Lei Nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012

MARÇO – implantado o reajuste de 5%, conforme Lei Nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012

JUNHO – criada a Comissão Permanente de Carreira (CPC) do ATENS Sindicato Nacional

NOVEMBRO a Justiça do Trabalho reconheceu a legalidade do ATENS SINDICATO NACIONAL: “É lícito à categoria que detém a representatividade por uma dada organização sindical se desmembrar para criar outra, mais específica, que possa melhor atender aos seus anseios e que não estariam sendo bem coordenados pelo sindicato já existente.” (TRT da 3ª Região (39ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte); Processo: 0002608- 63.2013.5.03.0112 RO; Data de Publicação 17/11/2015)

DEZEMBRO – fundação da ATENS UFRGS Seção Sindical

2016

JANEIRO – II Fórum Nacional do Sindicato Nacional de Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino – ATENS Sindicato Nacional, realizado em Belo Horizonte /MG, aprova as Diretrizes para o Plano de Carreira dos Profissionais de Nível Superior das IFES.

MARÇO Diretrizes de Carreira para os TNS protocoladas no Ministério da Educação e na ANDIFES.

DEZEMBRO I Congresso Nacional do ATENS Sindicato Nacional, realizado em Belo Horizonte/MG, aprovou a adesão à Pública Central do Servidor. Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 16/12/2017, pelo Ministério do Trabalho, o pedido de registro sindical do ATENS SN, o único e legítimo representante da categoria dos profissionais ocupantes de cargos de nível superior nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), ativos ou aposentados com abrangência nacional, com fulcro no Art. 25, II da Portaria 326/2013 – MT.

2017

ABRIL – fundação do Sindicato dos Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás – ATENS GO

JULHO – criação da Coordenação ATENS UFF

SETEMBRO/OUTUBRO – curso EAD de Formação Sindical A Organização Sindical na Definição do Serviço Público, em parceria com o Instituto Cultiva

NOVEMBRO – criação da Coordenação ATENS UFPR

2018

JUNHO – criação da Coordenação ATENS FURG

JULHO – criação da Coordenação ATENS UFPB; criação da Coordenação ATENS UFRA; criação da Coordenação ATENS UFSC

AGOSTO – II Congresso Nacional do ATENS Sindicato Nacional, realizado em Natal/RN, aprovou o documento “Princípios para a Atuação Sindical”.

OUTUBRO – criação da Coordenação ATENS UFT

2019

MARÇO/ABRIL – curso de Formação Sindical A História Do Movimento Sindical, em parceria com o Instituto Cultiva

JUNHO/JULHO – curso de Formação Sindical A História Do Movimento Sindical, em parceria com o Instituto Cultiva

AGOSTO/SETEMBRO – curso de Formação Sindical A História Do Movimento Sindical, em parceria com o Instituto Cultiva

OUTUBRO 1º Seminário de Dirigentes do ATENS Sindicato Nacional – FUTURE-SE, Belo Horizonte/MG

NOVEMBRO/DEZEMBRO – curso de Formação Sindical A História Do Movimento Sindical, em parceria com o Instituto Cultiva

2020

FEVEREIRO – reunião de planejamento anual da Diretoria Nacional em Brasília/DF.

ABRIL – Seminário virtual Entendendo fatos, pensando ações – UFRN, UFPB, UFPE e UFERSA

MAIO – Seminário virtual Entendendo fatos, pensando ações – FURG, UFCSPA, UFpel, UFRGS, UFSM, Unipampa, UFFS, UFSC e UFPR e Seminário virtual Entendendo fatos, pensando ações – UFMG, UFV, UFJF, UFLA, UFOP, UFSCar, UFSJ, UNIFESP, UFU, UFES, UNIRIO, UFRJ, UFTM, UFVJM, UFF e UFRRJ

JUNHO – Seminário virtual Entendendo fatos, pensando ações – UFRR, UFOPA, UFPA, UFT e UFRA

JULHO – Seminário virtual Entendendo fatos, pensando ações – UFBA, Unilab, UFAL, UFCG, UFC, UFMA, UFPI, UNIVASF, UnB, UFG, UFMT E UFMS

SETEMBROIII Congresso Nacional do ATENS Sindicato Nacional, realizado por meio virtual, aprovou o documento “Diretrizes Estratégicas”.

DEZEMBRO2º Seminário de Dirigentes do ATENS Sindicato Nacional

2021

MAIO – começa a Luta contra a PEC32 – reforma administrativa, aprovada em maio de 2021 pela CCJ da Câmara dos Deputados

OUTUBRO – aprovação do Plano Trienal de Gestão 2021-2024 pelo Fórum de Dirigentes do ATENS

2022

FEVEREIRO – deflagração da campanha de reposição salarial dos servidores federais, com encaminhamento da pauta de reivindicações dos TNS para o governo

ABRIL – participação na CONCLAT 2022 em São Paulo/SP

JULHO – criação da Coordenação ATENS UFERSA; criação da Coordenação ATENS UFPE; conquista da liminar para retorno de servidores com comorbidades ao trabalho remoto

AGOSTO – aquisição de sede própria em Belo Horizonte/MG; Congresso da Pública Central do Servidor em São Paulo.

SETEMBRO IV Fórum Nacional dos Dirigentes, em Goiânia/GO.

Em 2005, entrou em vigor a Lei nº 11.091, de12 de janeiro de 2005, que instituiu o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação (MEC).Os servidores de Nível Médio obtiveram ganhos (mais de 100%). O mesmo não aconteceu com os servidores ocupantes de cargos de nível superior (TNS), que, na verdade, sofreram severas distorções salariais, as quais se manifestaram sob a forma de congelamento da retribuição percebida, regressão na carreira por ocasião do enquadramento, instituição do vencimento básico complementar (VBC), além do estabelecimento dos piores piso e teto de todas as tabelas salariais do funcionalismo federal, com a anuência da nossa representação sindical nacional, àquela época, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA Sindical) e do MEC. Àquela época, a diferença entre o piso da nova classe D (NM) e da classe E (NS) era de apenas R$ 174,19 (cento e setenta e quatro reais e dezenove centavos).

Desde então, deu-se início ao que chamou-se de MOVIMENTO TNS.

Em junho de 2005, realizou-se, na cidade de Ouro Preto/MG, o primeiro Fórum TNS das IFES, em busca de uma solução para contornar tais problemas. Ao final do encontro, foi elaborado um relatório que externou o sentimento de indignação de nossa categoria com o plano (PCCTAE),”conquistado” àquela época pelaFASUBRA Sindical,e estabeleceram-se vários pontos que se transformaram em bandeiras de luta, a partir daquele evento.

Uma das deliberações do encontro foi a criação de listas de discussões nas IFES, para permitir a participação de todos. Àquela época, mesmo já possuindo uma lista de discussão local, alguns colegas de Viçosa abriram a primeira lista nacional, a “TNS-BR”, em maio/2005, procedimento este seguido por outras Instituições em ocasiões distintas, permitindo assim a manifestação das diversas IFES do país.

O II Fórum Nacional ocorreu na cidade de Goiânia-GO, em agosto de 2005, onde ficou definida uma estratégia de alteração da matriz salarial do PCCTAE pela quebra da linearidade da tabela, tendo como referência o piso histórico de 10 salários mínimos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE), instituído pela Lei n° 7.596, de 10 de abril de 1987. Neste fórum, decidiu-se, também, pela indicação de quatro nomes para representar os Servidores Técnico-Administrativos de Nível Superior nas reuniões de negociações entre o MEC, a FASUBRA Sindical e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES).

Já em 24 de novembro do mesmo ano, os Coordenadores do Fórum se reuniram com representantes da ANDIFES, para lhes entregar ofício que relatava a situação dos TNS e reivindicava uma gratificação emergencial para fazer frente à situação. Documentos similares foram enviados à FASUBRA, MEC e bancadas estaduais de parlamentares.

Em janeiro de 2006, conforme previsto na Lei nº 11.091, entrou em vigor a tabela prevista para aquele ano, com a implantação da mudança de step, de 3,0 para 3,6%, onde os integrantes da classe “E” (antigo grupo TNS) que possuíam VBC, ficaram, mais uma vez, sem alteração no valor de seus vencimentos.

A ANDIFES, reconhecendo que os baixos salários pagos à classe “E” gerava, como até os dias atuais, problemas administrativos ligados à dificuldade de contenção da evasão dos ingressantes, levou o problema ao Presidente Lula que prometeu tomar providências. Já a FASUBRA, na contramão dos acontecimentos, saiu a campo e mostrou qual era o seu jogo: enviou ofício à ANDIFES contra qualquer tipo de gratificação e, mais, desautorizando-a na intermediação em defesa do grupo dos TNS.

À partir daquele momento, ficou evidente para os TNS que a FASUBRA não representava o grupo. Na oportunidade de dar um passo concreto que ajudasse a resolver parte dos problemas da classe, a Federação deixou cair a máscara que encobria seu jogo de pura cooptação; esta mesma Federação que esteve na mesa dos fóruns nacionais do Movimento TNS e o reconhecia como legítimo.

Dando prosseguimento ao movimento de mobilização e conscientização sobre a necessidade de organização da classe, foi realizado, em março de 2006, o III Fórum Nacional do Nível Superior das IFES, também em Goiânia-GO. Dentre as resoluções, decidiu-se pela busca do estabelecimento imediato de um piso de 10 salários mínimos para os Técnicos de Nível Superior, representação do Fórum nas mesas de negociações com o governo, ampliação do número de coordenadores do movimento e preparativos para o XIX CONFASUBRA.

Em Viçosa, em maio de 2006, os TNS da UFV entregaram ao Reitor novo manifesto explicitando os problemas da classe e solicitando apoio no encaminhamento de uma proposta de gratificação como antecipação da reestruturação da tabela, no valor de 40% do vencimento básico.

Em junho foi criada uma nova lista de discussão nacional, a ATENS-BR, que tinha como objetivo criar uma representação independente, não reconhecendo mais a FASUBRA como sua representante, já que esta, além de não defender os TNS, trabalhava para prejudicá-los.

No entanto, no segundo semestre de 2006 aconteceu um grande enfrentamento dentro do Movimento TNS, entre os que defendiam o caminho “por dentro” da FASUBRA e os que defendiam o movimento “por fora”, no sentido de garantir um bom número de delegados para o XIX CONFASUBRA, que aconteceria em dezembro. Ao término do Congresso, a Direção Nacional da FASUBRA foi reeleita com poucas modificações.

Após mais de dois anos de discussões e debates na FASUBRA, o movimento TNS (aqueles que defendiam o caminho “por dentro” da FASUBRA) conseguiu a quebra da linearidade da matriz salarial, ao aprovar na plenária daquela entidade, em maio de 2007, o chamado CENÁRIO 2. Este determinava que todo recurso destinado para a carreira do PCCTAE deveria ser distribuído de forma a fazer com que todas as Classes chegassem aos seus pisos desejados ao mesmo tempo. Entretanto, a Direção Nacional da FASUBRA jamais encaminhou essa decisão de plenária nas mesas de negociação, chegando, inclusive, a retirar do seu site esta resolução.

Enquanto isso, durante a greve de 2007, o governo, representado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), iniciou as negociações com a FASUBRA, por meio do Secretário Duvanier Paiva Ferreira, da Secretaria de Recursos Humanos (SRH), hoje Secretaria de Relações do Trabalho (SRT). O Secretário deixou claro, em sua primeira reunião, que estava autorizado a negociar um reajuste na tabela do PCCTAE e que a classe “E” teria um tratamento especial. A FASUBRA ouviu, mas não aceitou. Queria conhecer o montante de recursos disponíveis para distribuí-lo, igualitariamente, em defesa da concepção do seu PCCTAE. Várias reuniões ocorreram até que o governo apresentou sua primeira proposta de tabela, contemplando, especialmente, a classe “E” com aumentos de até 80%, distribuídos em três parcelas progressivas para 2008, 2009 e 2010. As tabelas garantiram um aumento diferenciado, recuperando, parcialmente, a grande anomalia implantada pelo PCCTAE que penalizava, enormemente, aqueles que apresentavam maior grau de saber formal.

Apesar da conquista, os TNS retomaram as discussões em busca de uma nova alternativa, já que não acreditavam mais no caminho “por dentro” da FASUBRA. Decidiu-se, então, estruturar o Movimento TNS. Como resultado, em 2010, foi criada a Associação Nacional dos Técnicos de Nível Superior (ATENS Nacional), um grande marco do Movimento TNS.

Em abril de 2011, um novo caminho para a categoria foi proposto, quando TNS de todas as regiões do país deliberaram, por unanimidade, pela formação de uma nova entidade sindical, política e juridicamente legitimada, na plenária do I Congresso da ATENS Nacional, em Santa Maria/RS.

Na greve nacional de 2011, o Governo, representado pelo falecido Secretário Duvanier Paiva Ferreira, ofereceu uma gratificação por desempenho no valor aproximado de R$ 3.000,00 para os TNS, a fim de corrigira defasagem salarial que existe até os dias de hoje. Isto foi, energicamente, negado pelos negociadores da FASUBRA e o fato omitido em suas assembleias.

Como resultado da greve nacional de 2012, a alteração do Anexo IV, para os TNS, fica resumida a ínfimos 3% para a Especialização, enquanto todos os demais níveis (A, B, C e D) obtiveram ganhos substanciais nos percentuais que já recebiam ou na extensão a eles dos graus de escolaridade superiores – Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Em virtude deste panorama, a ATENS Nacional, mesmo com recursos financeiros escassos, acelerou o projeto de fundação do Sindicato. Em dezembro de 2012, em Santa Maria/RS, finalmente, foi criado o ATENS Sindicato Nacional (ATENS SN), em assembleia constituída para esse fim, com a presença de servidores TNS de diversas regiões do país e, inclusive, com a presença de servidores que se opõem aos ideais do movimento, o que corroborou a sua legitimidade. Concretizou-se o sonho e a vontade da maioria dos TNS que lutavam, desde a implantação do PCCTAE, em 2005, pela criação de uma entidade que, efetivamente, representasse a categoria dos TNS.