Nesta sexta (25), Dia Nacional de Luta Unificada, entidades filiadas ao ATENS Sindicato Nacional participaram de atos e paralisações contra o governo Temer e sua agenda de ajuste fiscal, redução de investimentos e retirada de direitos sociais.
Com a pauta contra a PEC 55, que congela por 20 anos os investimentos públicos da União na Saúde e Educação, a reforma da previdência, a ampliação da terceirização e reforma trabalhista, as manifestações que aconteceram em diversas regiões do país são um preparativo para o dia 29 de novembro, dia da votação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, quando as entidades organizadoras pretendem fazer uma grande mobilização em Brasília.
O ATENS Sindicato Nacional avalia a PEC como extremamente prejudicial aos servidores públicos, aos que dependem diretamente de recursos para a saúde e educação, e potencialmente prejudicial à estrutura do ensino público de uma forma geral, e das instituições federais do ensino superior, especificamente
Santa Maria
Em Santa Maria, a ATENS/UFSM participou da organização e realização do Ato em defesa da educação, saúde e previdência, na Praça Saldanha Marinho.
“Neste momento de ataques aos direitos de todos os cidadãos, e principalmente dos servidores públicos, é necessário que todos se mobilizem para que não sejam aprovadas essas medidas”, afirmou a entidade em nota.
UFMG
Em Minas Gerais, a ATENS/UFMG somou-se a diversas outras categorias profissionais na realização de um Dia Nacional de Luta por Direitos.Tendas foram montadas e cadeiras colocadas na Praça da Estação, onde uma assembleia foi realizada. Ao final da discussão, os manifestantes fizeram uma passeata até a Praça Sete.
Rio Grande do Norte
No Rio Grande do Norte, os profissionais Técnicos de Nível Superior da UFRN, professores, estudantes, bancários, petroleiros, policias civis e servidores, entre outras categorias profissionais, começaram a se concentrar às 8h, em frente ao Campus Central do IFRN, e seguiram em caminhada pela avenida Salgado Filho até o prédio da Fiern, simbolicamente ocupado, já que a entidade apoia as medidas do governo de Michel Temer (PMDB) contrárias à classe trabalhadora.